A energia eólica vem aumentando nos últimos anos sua participação no contexto energético brasileiro. Desde a criação do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica), e, posteriormente, os sucessivos leilões de compra e venda deste tipo de energia, a participação na matriz elétrica brasileira passou de pouco mais de 20 MW para aproximadamente 1.180MW.
São 59 parques eólicos atualmente em operação. Nos
últimos dois anos, o governo federal contratou a construção de 141 novos
empreendimentos, que serão entregues entre 2012 e 2013. São investimentos de R$
16 bilhões.
O compromisso estabelecido pelo governo é diversificar a
matriz energética, organizar leilões que contratem energia pelo menor preço e
que garantam a sustentabilidade ambiental.
A energia eólica é uma opção complementar à fonte
hidrelétrica, predominante no sistema brasileiro.
A expectativa para os próximos dez anos é de que a
capacidade instalada no País aumente em 63.400 MW. Deste montante, 18 GW devem
produzidos a partir das fontes alternativas complementares, entre elas a
energia eólica.
O Brasil é o País mais promissor do mundo em termos de
produção de energia eólica, na avaliação do Global Wind Energy Council,
organismo internacional que reúne entidades e empresas relacionadas à produção
desse tipo de energia.
A região que se destaca é a Nordeste: mapas eólicos
desenvolvidos pelo Centro Brasileiro de Energia Eólica apontam que a área tem
uma das melhores jazidas do mundo, contam com boa velocidade de vento, baixa
turbulência e uniformidade. O potencial total é estimado em 30 mil MW. Em
termos estratégicos, este tipo de matriz é importante, porque os ventos são
mais fortes nos períodos de seca (entre junho e dezembro), quando a produção
das hidrelétricas tende a cair.
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